sábado, 8 de agosto de 2009
POEMA DE CECILIA MEIRELES
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar ?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
(Cecília Meireles)
domingo, 2 de agosto de 2009
EU NÃO SEI PORQUE
Nunca feliz, nem satisfeito
Sempre discute por nada
Esperanças e sonhos estão se desmoronando
Não é difícil de perceber isso
Não há dúvidas, você vai achar um jeito
Viva o momento, cada e todo dia
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente
Não consigo
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente
Agora eu vejo aqui
Sempre esteve aqui
As pessoas gostam de suas coisas simples
Viva o momento, cada um e todos os dias
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente
Não consigo
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente ( na minha frente)
Está lá?
Está bem lá?
Bem na sua frente( bem na sua frente)
Isso é o que você andou procurando
Por muito tempo, muito tempo
Faça isso real, faça isso agora ( faça agora, faça agora)
Você tem que vivê-la agora
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente
Não consigo
Eu não sei porque
Eu não consigo ver a beleza na minha frente ( na minha frente)
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