quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
FLOR
Flor néctar do amor,
Pétalas que irradia perfumes, odor.
Beleza que colorem,
Jóias da natureza.
Encanto do amor,
Que traduz sentimentos:
Profundos
Vibrantes
Alegres, sedutor.
Flor que esta no meu olhar,
No meu pomar,
Na minha casa.
Você tem o perfume das flores.
Tu és flor que me faz exaltar,
Alegra-me, encanta-me, apaixona-me,
A entregar-me a ti
Com muito amor.
Tu és flor a mais bela jóia,
Que traduz o amor.
Cláudio D. Borges.
domingo, 11 de abril de 2010
Eu preciso de serenidade
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não...a vida não para)
Sob a Tua Serenidade de Cecília Meireles
Não me ouvirás… É vão… Tudo se espalha
pelos ermos de azul… E permaneces
sobre o vale das súplicas e preces
com solenes grandezas de muralha…
Minha alma, sem te ouvir nem ver, trabalha
tranqüila. Solidão… Desinteresses…
Por que pedir? De tudo que me desses
nada servira a esta existência falha…
Nada servira, agora… E, noutra vida,
oh! noutra vida eu sei que terei tudo
que há na paragem bem-aventurada…
Tudo, – porque eu nasci desiludida,
e sofri, de olhos mansos, lábio mudo,
não tendo nada e não pedindo nada…
SERENIDADE
Acordar e ser um dia. Ser um dia, como outro dia, só mais um dia.
Acordar e pensar o que fazer desse dia. E compreender que se vive muito mais por dentro do que por fora, sempre.
E o que se vive por fora vive-se sempre de um impulso que vem de dentro.
Compreender isto e perceber a inutilidade desta compreensão.
Acordar e ser um dia. Ser um dia, como outro dia, só mais um dia.
Acordar e sair para a rua. Mergulhar na luz solar, de olhos bem abertos
Ansiando pela profunda cegueira azul.
Compreender que tudo se passa em segundos. E segundos depois,
A rua é a mesma, as casas são as mesmas, tudo é o mesmo.
Nada mudou.
Compreender isto e perceber a inutilidade desta compreensão.
Acordar e ser um dia. Ser um dia, como outro dia, só mais um dia.
Acordar e lançar-se de garras afiadas sobre os livros, seduzir a poesia
Pelas horas matinais, procurar o grande amor das palavras.
Viver esta paixão louca. E olhar lá para fora. E ver um dia. Só mais um dia.
E compreender que nada mudou.
Compreender isto e perceber a inutilidade desta compreensão.
Acordar e ser um dia. Ser um dia como outro dia, só mais um dia.
Fechar os olhos. Entrar no sonho. Sentir-te ao meu lado. O teu cheiro.
O sabor da tua pele. O calor da tua presença. A ternura do teu olhar.
Um sonho. Não acordo. E nada muda.
E não quero compreender nada.
Há uma suspensão azul sobre as nossas almas.
E um desígnio de cores nos nossos dias.
Acordo e vejo o cinzento. Como posso ver outras cores mascaradas.
E volto-me na cama, para o lado de dentro do mundo.
A verdade está no olhar, sempre. A verdade está sempre no que os olhos dizem,
Porque é nos olhos que vive a palavra que falta sempre.
Acordo e vejo o cinzento. Posso vê-lo dias após dias.
Olho para o céu dentro de mim e compreendo
A suspensão azul nas nossas almas
O desígnio de cores nos nossos dias.
E não preciso compreender mais coisa alguma.
Dentro vive a palavra que falta. No sangue. Na alma. No destino
quarta-feira, 7 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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